Depois de um naufrágio, duas crianças aprendem a sobreviver numa ilha deserta nos mares do Sul. Este é o argumento base de um dos romances mais vendidos da literatura inglesa. Desde que apareceu em 1908, esta obra tem tido edições sucessivas no Reino Unido e Estados Unidos.
A adaptação ao cinema, no filme que lançou Brooke Shields, celebrizou ainda mais o livro. Uma obra que é um excelente romance de viagens e aventuras transforma-se num clássico.
Opinião
Este livro foi oferta da Babel na sequência de um passatempo. A quem desde já agradeço o apoio editorial tão precioso que tem dado ao Prazer da Leitura.
Henry DeVere Stacpoole conta-nos a história da Lagoa Azul. A história de duas crianças sobreviventes de um naufrágio e que se vêem sozinhas numa ilha deserta, sendo forçadas pelo destino a aprender a sobreviver por elas próprias.
Como eu, com certeza muita gente já viu a adaptação deste ao cinema, mas lê-lo é uma experiência diferente. Existem pormenores e descrições maravilhosas, que são impossíveis de perceber mais nitidamente ao longo do filme.
Ao inicio tive uma certa dificuldade em realizar a minha leitura. O modo como o autor escreveu o diálogo de uma personagem em particular, fez com que esta se tornasse um pouco lenta, devido ao facto de não estar habituada. Depressa superei esse facto, até porque a personagem teve uma passagem muito rápida por esta narrativa.
Este foi um pequeno pormenor negativo que notei, no meio de tantos positivos que acabaram por me prender a esta maravilhosa história. De facto, é interessante acompanhar não só o crescimento destas duas crianças nesta ilha tão solitária, como também a sua evolução perante a ignorância que ambas tinham da vida.
Todos os hábitos práticos comuns para nós, para Dick e Emmeline eram uma completa aventura e um fantástico descobrimento. Mesmo a morte e o amor eram para eles temas desconhecidos. É certo que provocavam em si inúmeras sensações, mas que para eles não tinham qualquer significado, sendo as suas vidas guiadas apenas pelo instinto da sua natureza humana.
A narrativa em si é dividida em pequenos capítulos, que mesmo por serem pequenos despertam uma curiosidade incontrolável e uma vontade tremenda de continuar a leitura. A escrita é simples e um pouco descritiva, mas se não o fosse, a beleza dos cenários não era tão nítida.
Olá, minha primeira vez aqui em seu Blog creio eu, parabéns, está brilhante e voltarei decerto muitas mais vezes para um olhar mais atento!!!
ResponderEliminarAbraços e que tenha uma óptima semana, Zé Maria
Obrigada Zé Maria...
ResponderEliminarBjs Bruna