O Espírito do Amor é o segundo romance de Ben Sherwood e conta a história de Charlie, um rapaz que aos 15 anos se depara com a morte do seu irmão mais novo, Sam. A amizade entre os dois irmãos é tanta e a dor da perda é tão grande que Charlie promete nunca abandonar o irmão e durante treze anos vivem numa espécie de limbo, onde ambos são felizes sem viverem plenamente. É então que o nosso protagonista conhece Tess, uma jovem navegadora por quem se apaixona e que o faz ver que existe muito mais para viver. Irá Charlie cumprir a promessa feita a Sam ou irá em busca do mundo desconhecido na companhia de Tess? Um romance apaixonante que avivará os sentimentos mais profundos do leitor.
Opinião
Quando peguei neste livro a primeira vez, o que me chamou mais á atenção, para além da capa lindíssima, foi um comentário feito por Nicholas Sparks.
“Ben Sherwood é um escritor admirável, que possui o raro talento de nos transmitir emoções de forma genuína. O Espirito do Amor é uma obra comovente, plena de esperança. É um romance maravilhoso. Uma leitura a não perder.”
Não duvidei desta afirmação claro, não fosse o Nicholas Sparks, o meu autor favorito. Afinal, um autor com esta envergadura e tão bem conceituado, não iria dar uma opinião destas, se o livro não fosse mesmo bom não é? Ora, quando comecei a lê-lo, as minhas expectativas eram enormes.
Agora, finda a minha leitura, só tenho uma coisa a dizer: já à muito tempo, que não lia um romance assim, tão espectacular.
Adorei a introdução, feita por Florio, Bombeiro na Compainha de Sapadores n.º5, na Freeman Street, em Revere. O mesmo bombeiro que assistiu Charlie St. Cloud e ao seu irmão Sam, após um trágico acidente na ponte levadiça General Edwards.
É este acidente que muda radicalmente a vida de Charlie. Não só por ter retirado de forma tão precoce a vida do seu irmão, mas também por despertar nele um dom, que como a sinopse refere, o permite viver “numa espécie de limbo”.
Qual será o dom?
Adorava levantar este véu, mas não o vou fazer. Para mim, este dom, é a principal essência deste livro, é o elo de ligação com Sam e mais tarde com Tess. Tess que desperta em Charlie o famoso “Espírito do Amor”, esta expressão que dá origem ao titulo do livro e que não poderia ser a mais adequada.
Esta história mexeu muito comigo, tocou-me bastante. Talvez, por nos depararmos muito com a palavra morte e nos fazer reflectir bastante, para o que nos irá acontecer, quando nos confrontarmos com essa realidade.
“É assim a morte e a vida. Todos nós continuamos a brilhar. Tendes apenas de libertar os vossos corações, alertar os sentidos e prestar atenção. Uma folha, uma estrela, uma canção, um riso. Reparai nas pequenas coisas, porque alguém estará perto de vós.”
Mas principalmente, alertar-nos para uma noção fundamental.
“Na vida de um homem não há tempo para tudo.”
Sem dúvida que é uma história comovente, profunda e muito sentimental.
De forma mais técnica, não tenho nada a apontar. Acho que quando gostamos muito de uma leitura, é extremamente difícil apontarmos pontos mais negativos, pois os positivos apagam os seus vestígios, caso eles existam. Não é assim?
Como Nicholas Sparks diz: é “uma leitura a não perder”. Quem não o fizer, é uma ofensa a este grande senhor.
Tenho bastante curiosidade em relação a este livro, até porque já vi o filme e fiquei mesmo com a sensação de que é algo que vale a pena ver e cuja leitura é altamente superior ao filme.
ResponderEliminar*
Com uma opinião destas dá vontade de ir já pegar neste livrinho! :)
ResponderEliminarbjinhs
Este livro é mesmo bom, já à muito tempo que não lia um romance assim.
ResponderEliminarVale mesmo a pena :)
Bjs